quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fast Fashion

Moda hoje em dia é democrática. Pelo menos é o que tem dito os especialistas e o que tem sentido os consumidores. Moda não se resume mais às grandes maisons de estilistas que lançavam suas coleções exclusivamente para aqueles que podiam pagar. "Graças" à crise em 2008 a indústria fashion intensificou seu lado democrático, ou seja, qualquer pessoa pode ter acesso às últimas tendências sem muito esforço através da chamada fast fashion (moda rápida). Atualmente a moda muda tão rapidamente, não é? Ah, tal coisa tá na moda... dali um mês já não está mais... e por aí vai.... Exemplos de fast fashion? Zara, H&M, TopShop (quando conheci essas duas últimas, exatamente em 2008, nem mesmo sabia que se tratavam de fast fashion), C&A... enfim, são lojas que têm pequenas e curtas coleções, lançadas a cada semana ou a cada quinze dias, e de acordo com a necessidade dos clientes. Diga-se: a loja lança peças-padrão para servirem de "isca". Se a/o cliente em geral gosta e a peça tem bom feedback, outras da mesma linha são confeccionadas em larga escala. Interessante, né? Mais interessante ainda são os preços acessíveis.
Masssss, como nem tudo são flores, existem os contras esse tipo de mercado. Andam dizendo os pontos negativos da fast fashion e vou citar aqui para pensarmos juntos. Um deles é que, por ser moda rápida, dá a sensação que o consumidor deve estar comprando sempre, para acompanhar as novidades semanais das araras. Outro fator contra é que nem todas as empresas de fast fashion usar matérias-primas inferiores em suas confecções e produtos, deixando a desejar no quesito qualidade - por isso são mais baratos, claro.
Bom, dizem muito por aí que fast fashion é ótimo, uma delícia, alucinante, vc se sente uma best buyer comprando tanta coisa e gastando tão pouco, mas que vale a pena mesmo e que nunca sai de moda é investir em peças de QUALIDADE e que sejam ATEMPORAIS, ou seja, um belo blazer bem cortado, uma camisa branca de um tecido bom e confortável, um casaco de couro, um LBD em tecido nobre, e por aí vai... são peças impossíveis de encontrar em fast fashion, mas que valem a pena investir uma grana.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Exigentes

Estou lendo o livro "Commited" ("Comprometida" em tradução livre), da magnífica Elizabeth Gilbert, mesma autora do best of the bests -seller "Comer, Rezar, Amar", o qual eu também li há uns 2 anos e que virou filme, com a também magnífica Júlia Roberts estrelando.
Bom, todos já sabem do que se trata o best-seller. Uma mulher (a própria Elizabeth, a Liz) que depois do divórcio vai pelo mundo em busca de respostas para a vida, viajando pela Itália, Índia e Indonésia. No último país, encontra o amor de sua vida, por sinal um brasileiro.
Commited - estou lendo em inglês para treinar meu "reading skill" - é a continuação e fala exatamente desse relacionamento. Liz tinha um trauma de casamento, pois havia vivido um divórcio muito doloroso, e no livro ela conta sua história de amor com o brasileiro e sua necessidade em casar com ele, devido a problemas com a imigração americana.
Em uma parte, a qual acabei de ler, ela conta algo bem interessante de se pensar e se analisar no mundo das mulheres em relação aos homens e aquilo que elas esperam deles. Liz fala que antigamente - ela cita anos 20 - as mulheres exigiam de um companheiro basicamente honestidade e decência, mas que nos dias atuais isso apenas não basta. As mulheres de hoje precisam de um homem nos quais elas se inspirem.
É isso aí homens. Vocês têm uma grande tarefa a fazer: inspirar suas mulheres, além de serem honestos e decentes - e bonitos, e bem sucedidos, e fiéis, e carinhosos, e atenciosos, e companheiros, e sensíveis, e isso e aquilo............

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Surpresas da vida

No último feriado prolongado me surpreendi comigo mesma.
Fui pra São Paulo com meu namorado pra, de lá, irmos ao festival de música, arte e sustentabilidade SWU.
Quando compramos os convites, dois meses antes, sugeri que ficassem comigo, pois nunca esqueço tais prioridades - no caso, o elemento mais importante de um evento: o convite/ingresso.
Chegamos em São Paulo um dia antes e nos acomodamos no apartamento de um tio que estava viajando com toda a família. No primeiro dia de festival (íamos em dois, de três dias), duas horas antes de partirmos, meu namo chega e pergunta cadê os ingressos. Na hora me deu um "pinnnnnnn" e pensei "esqueci". E tinha mesmo esquecido. Não adiantava nem procurar, pois tinha certeza. Procurei só por desencargo de consciência, mas havia deixado em outra mala. Aliás, a primeira coisa que guardei foram os benditos ingressos que estavam juntinhos, porém troquei de mala de última hora (por uma maior hehehe) e os deixei pra trás.
Enfim, o problema foi resolvido, depois de muito estresse e quebra-cabeça. Um amigo que estava indo pra São Paulo naquele momento entrou em meu apartamento com um chaveiro, pegou os ingressos e nos levou. Atrasamos duas horas do combinado de ir para a festa, mas acabou dando certo. Me surpreendi ao constatar que tenho falhas em minha organização.
Outra surpresa foi no festival. A banda mais aguardada foi Rage Against de Machine, um mito do Punk Rock que atraiu dezenas de milhares de fãs naquele dia, incluindo meu namorado, que comprou o ingresso (e me fez comprar também) só por causa da banda. Antes de vê-los eu não tava nem aí, dizendo que veria por ver, que isso, que aquilo. Mas quando tocou a sirene avisando que a banda ia começar a apresentação, aquilo me arrepiou toda. Vi uma multidão correndo de todos os cantos do evento em direção à pista. A sirene tocou por um tempo e enquanto não parava a galera corria mais e mais. Muito emocionante! Quando começaram a tocar, peguei meu namo e também corremos pro meio da multidão. Não queria que ele ficasse fora daquele momento e, que saber, nem eu queria ficar de fora. Só que umas duas músicas depois eu quis voltar pra onde estávamos, mais afastados. Curtimos de longe, mas foi muito bom. Enfim, me surpreendi com a banda!! Com o som!! Com os cantores, lindos e carismáticos!!
E minha última surpresa foi o frio que fez. Levei na mala (grande e culpada pelo esquecimento dos ingressos) somente roupas de calor e de meia-estação pois achei que fosse fazer calor. O que me salvou foram roupas de frio emprestadas de minha irmã que mora em SP, mas mesmo assim não aqueceram o suficiente para que eu pudesse curtir com tudo. Resultado: perdi Kings of Leon porque estava tremendo de frio. Mas valeu a pena. Ano que vem estarei lá denovo!!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Too Much

Adoro Moda. Adoro luxo também, além de arte, gastronomia, viagens e comprasssss. Um dos meus passatempos e maiores interesses está ligado a tudo o que é bom, bonito e luxuoso. Devoro revistas como Vogue, Marie Claire, Elle... na internet fico zanzando em sites e blogs que dropam gente rica, bonita e bem nascida. Por que será que sou assim tão interessada nesse povo e nesses assuntos? Sou um deles? Nooooooooo. Tenho berço, mas não grana to live like them. Vontade de ser como eles? Claro que eu queria ser milionário (who wouldn´t?), mas sou muito feliz do lado de cá da corda.
Então. Ainda mais nesses tempos que estou sem trabalhar (e estou entrando em parafusos com isso), minha distração passou a ser, mais intensivamente, a busca por entretenimento que diz respeito a: gente rica e bonita, moda, cultura, artes, comportamento, luxo, high society, festas, viagens, beleza, etc... Nessa jornada o que mais vejo e leio é sobre consumo. Isso mesmo. Fulana que comprou o último modelo da Hermès, ciclana que se casou em uma réplica de um castelo no qual o pai mandou construir para a ocasião, beltrana que já tem todas as cores da Chanel 2.55, ou a outra que coloca seu "look of the day" no blog, num valor total estipulado em 5 mil reais (fora a bolsa). Fora o grupo de amigas que não veeeee a hora de ir pra NY com as wish lists on hands nas quais estão incluídas as novas bases da Make-Up For Ever e tudo mais...
Quer saber? Adoro ver, saber, olhar, me informar sobre todo esse mundo de sonhos (para mim) dos milionários, mas às vezes acho too much. Ao mesmo tempo que me encanta, me assusta. Às vezes acho muita futilidade de uma vez só. Falta a contemplação dos espaços, dos ambientes, dos momentos, das pessoas. Sobra a busca desenfreada por coisas e bens materiais que só o dinheito compra, porém não sustentam sentimento nem sensação capaz de manter qualquer ser humano plenamente feliz consigo mesmo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eutanásia

Hoje a tarde assisti um filme, por acaso, na GNT, na sessão "Mulheres no Cinema". O nome é Escolha de Vida é conta uma história real da médica inglesa Anne Turner que é diagnosticada com uma doença degenerativa cerebral sem cura (Paralisia Progressiva Supranuclear), pouco tempo depois de perder seu marido por uma outra doença similar.
Os sintomas da Paralisia são caracterizados por uma falta de coordenação progressiva, com dificuldade de locomoção, de fala, de equilíbrio e de engolir os alimentos, além de rigidez da nuca e do tronco, e demência moderada. Anne, ao sentir na pele os primeiros sintomas, decidiu tomar uma atitude muito séria, a fim de poupar sua família e ela própria do sofrimento que a doença traria, além do sofrimento que ela mesma havia sentido ao lado do marido doente.
Anne optou pela eutanásia, uma prática então proibida na Inglaterra, porém legal na Suiça.
Depois de muita firmeza - ela preferiu morrer a viver sofrendo -, Anne convenceu seus três filhos, os quais respeitaram sua decisão, e partiu com eles para Zurique, onde há uma instituição especializada em eutanásia (morte assistida). Lá ela morreu após tomar uma dose de barbitúricos e descansou em paz.
Fica então a questão da eutanásia. Anne Turner é um caso a se pensar seriamente, pois ela era uma mulher bem informada e estudada (além de médica), sabia que traria sofrimento para as pessoas ao seu redor e que também sofreria muito com sua doença, e também sabia que sua vida não faria mais sentido de acordo com a intensidade dos sintomas. Ela quis morrer e tinha certeza disso.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Eu estava navegando pela internet e, principalmente, dou atenção aos sites de celebridades porque adoro ver as roupas que as belas andam usando. Não que eu queria co-pi-ar, mas gosto de me inspirar em alguns looks. Ontem teve o 62° Emmy Awards, prêmio do entretenimento americano, evento no qual as beldades desfilas suas lindas, extravagantes, sexies e glamourosas produções. Os longos prevalescem, porém não mais são regra nesse tipo de ocasião. Pra mim isso é ótimo porque adoro e acho muito bonito vestido curto (desde que se possa usar). Mas alto lá: tem que ser CURTO. Na altura dos joelhos acho feio e nada charmoso. Na altura da panturrilha então... ÁI!! Acho que são comprimentos para mulheres acima dos 70 anos, aí sim... Antes disso, o curto deve ser naquela altura que começa com quatro dedos acima dos joelhos e vai subindo conforme diminui a idade e conforme aumenta a boa forma física e ousadia da mulher.

Mas o que eu realmente quero dizer é que, apesar de achar extremamente arrasador um vestido curto pra quem tem condições de usar é que sempre se deve balancear o mini comprimento com a parte superior da roupa mais comportada. Ex: vestido curtinho com mangas longas, ou vestido curtinho e bem larguinho, etc...

Acho que ainda não falei o que queria. Seguinte, a Heidi Klum usou um vestido curtíssimo no Emmy, da grife Marchesa, que tem criações maravilhosas e muito romanticas. Nada chamativo, a não ser suas lindas pernas, claro. Não estava vulgar, juro, mas será que ela estava se sentindo à vontade durante o evento? Na foto parecia que sim, mas fico imaginando durante a cerimônia (que não deve ter durado pouco tempo), ela sentada cruzando as pernas para lá e para cá, mantendo a posição a mais correta possível para não aparecer mais do que deveria. É... é tudo muito lindo, muito glamouroso, muitos cliques, muita luz, muita badalação.... mas acho que ela não via a hora de chegar em casa e tirar logo aquele mini-vestido que tanto tirava sua liberdade de movimentação.

sábado, 7 de agosto de 2010

Give my bag back!!

Já parou pra pensar no grau de apego e intimidade que uma mulher tem com sua.... bolsa?
Não me lembro bem com que idade passei a usar bolsa a tiracolo constantemente - todos os dias e em todos os lugares - mas deve ter sido por volta dos 17 anos, quando vim morar sozinha e tive algumas responsabilidades, como talão de cheques e cartões, além da vaidade, que faz com que o batom não fique fora de alcance. Mas enfim, só sei que não há um lugar que eu vá (festa, aula, cinema, jantar, balada, show, etc..) no qual eu não leve uma bolsa - claro, sempre de acordo com a ocasião e com o dress code.
Mas então, falando no apego e na intimidade, a bolsa é a melhor amiga da mulher. A gente às vezes se veste de acordo com a bolsa que tem - ou, no caso de mulheres que têm várias bolsas, escolhem aquela que cai melhor com seu look - porque simplesmente não pode sair sem ela. Aliás, nela é onde estão nossos objetos inseparáveis. Diga-se, celular, chaves, carteira com documentos, dinheiro, fotos de parentes, namo, etc..., necessaire com maquiagem e creminhos.. Além de agenda, óculos, máquina fotográfica e por aí vai aumentando, de acordo com a pessoa. Algumas carregam a casa dentro da bolsa, outras escondem seus mistérios e não suportam que alguém chegue perto - muito menos ouse tentar abrir o zíper - da dita cuja. Afinal, bolsa é algo íntimo da mulher e deve ser respeitada assim como ela (mulher) própria.
Sem contar que bolsas são objetos de desejo absoluto. As caríssimas - Hermés, Chanel e algumas mais exclusivas Louis Vuitton - são o sonho de consumo da maioria da mulherada e a realização de poucas. It´s needed luxe to keep too much mistery...
Tenho certeza que muitos homens morrem de curiosidade em saber o que há dentro da bolsa de uma mulher, principalmente de uma mulher interessante. Ahn? É como se a bolsa fosse a projeção de todas as suas peculiaridades. Aliás, é extremamente falta de respeito mexer em uma bolsa. Never, ever, do it, ok??