quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Exigentes

Estou lendo o livro "Commited" ("Comprometida" em tradução livre), da magnífica Elizabeth Gilbert, mesma autora do best of the bests -seller "Comer, Rezar, Amar", o qual eu também li há uns 2 anos e que virou filme, com a também magnífica Júlia Roberts estrelando.
Bom, todos já sabem do que se trata o best-seller. Uma mulher (a própria Elizabeth, a Liz) que depois do divórcio vai pelo mundo em busca de respostas para a vida, viajando pela Itália, Índia e Indonésia. No último país, encontra o amor de sua vida, por sinal um brasileiro.
Commited - estou lendo em inglês para treinar meu "reading skill" - é a continuação e fala exatamente desse relacionamento. Liz tinha um trauma de casamento, pois havia vivido um divórcio muito doloroso, e no livro ela conta sua história de amor com o brasileiro e sua necessidade em casar com ele, devido a problemas com a imigração americana.
Em uma parte, a qual acabei de ler, ela conta algo bem interessante de se pensar e se analisar no mundo das mulheres em relação aos homens e aquilo que elas esperam deles. Liz fala que antigamente - ela cita anos 20 - as mulheres exigiam de um companheiro basicamente honestidade e decência, mas que nos dias atuais isso apenas não basta. As mulheres de hoje precisam de um homem nos quais elas se inspirem.
É isso aí homens. Vocês têm uma grande tarefa a fazer: inspirar suas mulheres, além de serem honestos e decentes - e bonitos, e bem sucedidos, e fiéis, e carinhosos, e atenciosos, e companheiros, e sensíveis, e isso e aquilo............

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Surpresas da vida

No último feriado prolongado me surpreendi comigo mesma.
Fui pra São Paulo com meu namorado pra, de lá, irmos ao festival de música, arte e sustentabilidade SWU.
Quando compramos os convites, dois meses antes, sugeri que ficassem comigo, pois nunca esqueço tais prioridades - no caso, o elemento mais importante de um evento: o convite/ingresso.
Chegamos em São Paulo um dia antes e nos acomodamos no apartamento de um tio que estava viajando com toda a família. No primeiro dia de festival (íamos em dois, de três dias), duas horas antes de partirmos, meu namo chega e pergunta cadê os ingressos. Na hora me deu um "pinnnnnnn" e pensei "esqueci". E tinha mesmo esquecido. Não adiantava nem procurar, pois tinha certeza. Procurei só por desencargo de consciência, mas havia deixado em outra mala. Aliás, a primeira coisa que guardei foram os benditos ingressos que estavam juntinhos, porém troquei de mala de última hora (por uma maior hehehe) e os deixei pra trás.
Enfim, o problema foi resolvido, depois de muito estresse e quebra-cabeça. Um amigo que estava indo pra São Paulo naquele momento entrou em meu apartamento com um chaveiro, pegou os ingressos e nos levou. Atrasamos duas horas do combinado de ir para a festa, mas acabou dando certo. Me surpreendi ao constatar que tenho falhas em minha organização.
Outra surpresa foi no festival. A banda mais aguardada foi Rage Against de Machine, um mito do Punk Rock que atraiu dezenas de milhares de fãs naquele dia, incluindo meu namorado, que comprou o ingresso (e me fez comprar também) só por causa da banda. Antes de vê-los eu não tava nem aí, dizendo que veria por ver, que isso, que aquilo. Mas quando tocou a sirene avisando que a banda ia começar a apresentação, aquilo me arrepiou toda. Vi uma multidão correndo de todos os cantos do evento em direção à pista. A sirene tocou por um tempo e enquanto não parava a galera corria mais e mais. Muito emocionante! Quando começaram a tocar, peguei meu namo e também corremos pro meio da multidão. Não queria que ele ficasse fora daquele momento e, que saber, nem eu queria ficar de fora. Só que umas duas músicas depois eu quis voltar pra onde estávamos, mais afastados. Curtimos de longe, mas foi muito bom. Enfim, me surpreendi com a banda!! Com o som!! Com os cantores, lindos e carismáticos!!
E minha última surpresa foi o frio que fez. Levei na mala (grande e culpada pelo esquecimento dos ingressos) somente roupas de calor e de meia-estação pois achei que fosse fazer calor. O que me salvou foram roupas de frio emprestadas de minha irmã que mora em SP, mas mesmo assim não aqueceram o suficiente para que eu pudesse curtir com tudo. Resultado: perdi Kings of Leon porque estava tremendo de frio. Mas valeu a pena. Ano que vem estarei lá denovo!!!